sábado, 13 de abril de 2013

Leia-me

Oi, sou a Carol.
Gostaria de dizer que eu tenho boas ideias pra esta história, porém eu sou extremamente detalhista – pois eu amo descrever cada cena para que o leitor possa realmente ter a sensação de viver a história – e é um tanto complicado ter a semana toda livre pra poder escrever, mas estou fazendo o possível.
Espero que gostem. Aos poucos, acho que vocês irão identificar-se com "Na alegria e na tristeza".
Obrigada e beijinhos ;*

(cap3)

(QUATRO MESES DEPOIS)

- Já chega! – gritei o mais alto possível. Pude sentir que todo me corpo pegava fogo! A raiva dominava-me de tal forma que pude sentir meus cotovelos tremer. Por um segundo, eu quis revidar, mas algo impediu. Uma força mística fez com que eu caminhasse em passos largos e pesados até meu quarto. A fúria ardia em minha garganta, mas eu não conseguia gritar. Quando olhei meu rosto do espelho, pude ver a marca dos cinco dedos de minha mãe. Algumas lágrimas escorreram até que eu me acalmasse. Logo, vi meu celular na cômoda.
- Alô – disse Fernando no seu tom habitual.
- Amor... – assim que ouvi sua voz, senti meu nariz e bochecha pinicarem. As lágrimas rolaram em meu rosto – Eu...
- Que foi? O que aconteceu? – perguntou assustado.
- Eu não aguento mais ficar aqui. Ela passou dos limites – minha voz saia mais fina que o habitual. Eu estava com tanta raiva – Pelo amor de Deus, posso passar a noite aí?
- É claro que pode – disse calmamente - mas eu estou resolvendo alguns assuntos, então eu te busco em uma ou duas horas...
- Não – o interrompi um pouco ríspida. Não poderia ficar tanto tempo esperando– eu vou agora.
- Você quem sabe, amor – ele fez uma pausa – você sabe onde fica a chave. Olha, preciso desligar... Eu amo você – disse num tom mais baixo, mas sincero.
- Eu amo você – desliguei no mesmo momento e levantei-me num tiro e enfiei algumas roupas numa mochila.
- Aonde você vai? – perguntou-me a pessoa que eu mais odiava em minha vida num tom de deboche, mas não dei-me ao trabalho de responder, dando-lhe as costas e seguindo até a porta, que bati com toda força.
Minha respiração era pesada. Abaixei minha cabeça deixando que meus cabelos cobrissem a lateral do meu rosto seguindo até o ponto de ônibus e não demorou muito até que o mesmo chegasse. Como já era tarde, não havia lotação, assim pude ranger os dentes ou até mesmo murmurar algumas pragas sem me preocupar se alguém estava me olhando.
Assim que cheguei, peguei a chave na portaria e subi o mais rápido possível – eu precisava de Fernando. Seu corpo quente, grande, denso...  Eu precisava que seus braços me envolvessem e me apertassem até que minha respiração voltasse ao ritmo usual – quando girei a maçaneta e adentrei a sala fria, pude sentir que o alivio estava entorpecendo meu corpo aos poucos.
Caminhei até a sala de tv, onde liguei a mesma e deixei num canal de culinária. Segui até o quarto de Fernando, que era praticamente nosso, onde esvaziei minha mochila e pendurei minhas roupas no armário. “Logo ele estará aqui comigo”, pensei ao caminhar até a sala. Ao sair do cômodo, percebi que sorria. Estar com Fernando era como mergulhar num buraco escuro, não se sabia se era fundo, raso, ou se ao menos tinha fim. Fernando era intenso, caloroso. Era impossível não se apaixonar por um homem tão místico. Seus toques... Beijos... Mordidas... Tudo que ele faz, tudo que ele é me enlouquece. Eu preciso dele.
Joguei-me no sofá e aguardei calmamente até que pude ouvir o maravilhoso som da chave de Fernando abrir a porta. Acomodei-me no sofá para que ele pudesse sentar perto de mim.
- Como você está? – perguntou docemente ao sentar-se do meu lado e passar as pontas de seus dedos na minha bochecha. Seus dedos percorreram o mesmo caminho das lágrimas. “Não tinha sentido chorar” pensei. “Só teria sentido chorar por Fernando”.
- Nada mais importa – puxei-o com tanta força que ele desequilibrou, caindo em cima de mim.
Fernando apertou-me contra o sofá. Ele enfiou suas mãos por debaixo da minha jaqueta e camiseta, apertando a lateral quente de meu corpo. Seu toque frio era excitante. Era tão bom como beijar depois de tomar sorvete. Seus beijos eram fogosos, precisos e apaixonados. Era como se o tempo estivesse parado para que nós nos amassemos. Fernando apoiou-se no sofá, encarando-me.
- Que foi? – perguntei ofegante. A curiosidade tomara conta de mim. Seus olhos eram infantis e profundos.
- Vem morar comigo – disse num tiro, surpreendendo-me. Senti um fogo arder em minha garganta – Amor... Você já é minha e não tem motivos pra continuar vivendo com sua mãe – disse sorrindo malicioso. Acho que ele pensou “sexo 24 horas por dia, todos os dias” – Eu quero te amar todos os dias – sussurrou em meu ouvido.
- Venho – disse ao arrepiar-me. Puxei seu lábio inferior com meus dentes – Eu te amo demais... Ninguém nunca cuidou de mim como você – disse acariciando sua nuca.
Fernando mudou nossa posição, sentando na outra ponta do sofá e puxando-me pra si, fazendo com que eu ficasse por cima, encaixando minhas pernas em volta de seu corpo.
- Sou eu o bandido, mas foi você quem roubou meu coração – disse sério ao emaranhar seus dedos em meus cabelos. Os pelos de meus braços se arrepiaram. Fernando puxou-me pelos cabelos, colocando deus lábios em meu ouvido, sussurrando – Quero te levar pra dançar - ele fez uma pausa para tomar ar – Eu quero que você dance pra mim – em seguida passou a ponta de sua língua em meu pescoço. Ele colocou meus cabelos para um lado, deixando meu pescoço livre para que seus beijos percorressem a área. Suas mãos agora quentes me apertavam com tamanha força que chegava a doer. Eu o amava tanto que meu coração doía apenas de estar no mesmo cômodo que ele.
- Eu vou me arrumar – disse controlando-me. Minha vontade era ficar nua sobre seu corpo.
Ele respirou fundo, contendo-se e assentindo em seguida. Sua expressão de decepção me fez sorrir. Dei um beijo em sua testa, levantando-me e caminhando até o quarto, entrando no banheiro.
Fechei a porta para que o ar frio não entrasse. Desci o zíper da minha jaqueta, pendurando-a em um dos ganchos que havia na parede. Encarei-me no espelho. Meus olhos estavam um pouco avermelhados e cansados, mas meu sorriso era triunfante. Despi-me tranquilamente, assim feito adentrei a área do banho. Quando a água quente caiu em minha cabeça, escorrendo deliciosamente pelo meu corpo, o mesmo relaxou tão suavemente que pendi minha cabeça, fitando meus pés sem pensar em nada. Olhei para o lado, pegando o sabonete e passando-o em meu corpo, em seguida lavei meu cabelo. Enquanto massageava-o a porta se abriu, trazendo com ela um ar gelado.
- Não achou que iria tomar banho sozinha, achou? – perguntou sorridente ao fechar a porta atrás de si. Assim que ele despiu-se e caminhou até mim, eu abracei-o para que a água também pudesse aquecê-lo.
- Você não me larga nem no banho – disse fingindo decepção ao encaixar meu queixo entre seu pescoço e ombro.
- Principalmente no banho – disse num sussurro safado e deslizando suas mãos que estavam em minhas costas até meu quadril, apertando-o de leve.
- Você é a pessoa que mais pensa em putaria – disse num tom brincalhão, fazendo-o rir.
Fernando prensou-me na parede, porém não pude deixar de fazer uma careta, pois a mesma estava extremamente gélida.
- Desculpe – disse envergonhado, levantando-me e encaixando-me em sua cintura na mesma hora. Meus braços e pernas envolveram seu corpo.
Fernando segurava-me firmemente contra seu corpo enquanto encarava-me. Acariciei seu rosto, fazendo-o fechar os olhos. Sua expressão era tão doce que nenhuma pessoa poderia imaginar que ele tivesse um lado frio o suficiente para matar alguém. Mas eu não me importava. Eu gostava de Fernando com suas qualidades e defeitos. Na verdade, eu amava o lado sombrio e desconhecido de Fernando.
Fechei meus olhos e aproximei meu rosto do seu lentamente, beijando-o sutilmente, acariciando seus cabelos molhados. Fernando colocou lentamente sua língua em minha boca, que ao se encontrar com a minha, faziam movimentos sincronizados. Nossos rostos encaixavam-se e movimentavam-se tão perfeitamente como se um adivinhasse o pensamento do outro. Meu corpo começou a ficar tão quente como a água que caia sobre nós. O tesão fez com que ambos acelerássemos os movimentos calorosos de nossos beijos. Minhas mãos desceram as costas de Fernando, onde meus dedos apertaram sua pele macia. Fernando não tirou suas mãos de meus quadris, mas ele apalpava-os e apertava-me contra seu corpo com tanta força e ferocidade que isso era tão excitante quanto qualquer outra coisa que ele o fizesse. Minha pele agora ardia, pois meu homem mordia toda a volta do meu maxilar enquanto uma de suas mãos estava no meio de minhas costas, prensando-me ainda mais contra seu corpo. Fernando afastou-me um pouco para que seus beijos – agora acompanhados de mordidas – descessem até meu colo. Fernando ergueu-me ainda mais, fazendo com que sua cabeça fixasse entre meus seios. Ele os beijava e sugava, fazendo meu coração disparar. Eu não consegui evitar. Enverguei meu corpo pra trás, poiando minha cabeça na parede, deixando minha coluna rígida e agarrando seus braços. As mãos de Fernando estavam na lateral do meu corpo, segurando-me firmemente. Fernando inclinou seu troco até mim para que seus lábios pudessem alcançar meus seios. Eu observava cada movimento seu. Ele passou a ponta de sua língua em torno de um dos meus mamilos, descendo até o começo de minha barriga. Seus olhos estavam fechados, mas os meus estavam bem abertos. Seus dentes puxavam a minha pele, fazendo-me morder meu lábio inferior. Eu podia sentir minha expressão. Sentia que meu rosto transbordava luxúria, prazer e curiosidade. Seria perigoso separar ainda mais nossos corpos, pois Fernando poderia escorregar. Eu uni meu tronco ao seu para que ele me colocasse de volta ao chão. Assim que prensei seu corpo contra o meu, minha respiração falhou ao sentir seu membro já rígido. Uni nossos lábios enquanto desci uma de minhas mãos até seu membro, apertando-o de leve, fazendo Fernando soltar o ar num gemido abafado e grave. Eu queria senti-lo dentro de mim o mais rápido possível. Fernando colocou suas mãos sobre minha cintura e mordeu o lábio inferior ao pender a cabeça pra trás enquanto eu o masturbava. Seus olhos estavam fechados, desfrutando o momento. Ajoelhei-me e coloquei-o em minha boca. Enquanto chupava-o, Fernando segurou em minha cabeça, emaranhando seus dedos em meus cabelos, puxando-os e guiando-me. Seus gemidos eram um tanto mais altos. Assim que ele chegou em seu limite, Fernando puxou-me rapidamente, levantando-me. Uma sensação familiar tomou conta de mim quando vi seus olhos. Eles estavam naquele tom de fogo que eu tanto amo. Sua expressão era feroz. Fernando foi tão rápido, que quando dei-me conta ele já estava abaixo de mim, erguendo uma de minhas pernas e colocando-a sobre seu ombro, onde a mesma atravessou suas costas. Suas mãos percorriam o caminho de minhas coxas e quadris inúmeras vezes, apertando-os enquanto sua língua e lábios sugavam e lambiam minha intimidade de forma tão lenta e profundo que pude sentir minhas pernas formigarem. Assim que estava à beira do orgasmo, enverguei minhas costas, os músculos de minhas pernas estavam contraídos. Meus dedos puxavam com força os cabelos de Fernando. Não conseguia conter os gemidos, que agora eram mais altos. Assim que gozei, senti minhas pernas amolecerem. Ajoelhei-me e beijei-o com paixão, tendo entre minhas mãos tremulas, sua cabeça. Fernando colocou suas mãos em minha cintura e desceu uma delas até minha coxa, puxando-a pra si. Ele debruçou seu corpo contra o meu, fazendo com que deitássemos. Dessa vez, não me importei com o frio em minhas costas. O tesão era tão grande, que meu corpo estava inúmeras vezes mais quente que a água que caia nas costas de Fernando e respingava em meu rosto. Fernando encaixou-se entre minhas pernas enquanto sua língua brincava com a minha de uma forma fogosa e tentadora. Suas mãos seguravam meu maxilar e pescoço e então ele finalmente estava dentro de mim. Fernando investiu desde o início fazendo-me gemer alto. Ele urrava enquanto encarava-me. Seus olhos flamejados esbanjavam prazer. Enquanto ele contornava meus lábios com seu dedão, eu arranhava suas costas sem me importar se deixariam marcas. Ele introduziu seu dedo em minha boca, e eu chupei-o. Fernando envolveu-me para que pudesse penetrar-me mais a fundo. Meu corpo queimava. Minha intimidade ardia devido aos seus movimentos rápidos e profundos. Não havia coisa melhor no mundo do que ser de dele. Fernando afastou-se um pouco para encarar nossas intimidades em meio ao seus movimentos. Era ainda mais excitante ver seu membro penetrar minha intimidade. Ele envolveu meu pescoço com suas mãos, girando os polegares, apertando-o de leve.
- Diz que você é só minha – sussurrou ao encarar-me, deixando seus movimentos mais lentos, como se quisesse me torturar.
- Eu sou só sua – disse com a voz falha. Fernando tinha uma expressão de dar medo em qualquer outra pessoa, mas não em mim – Apenas sua, de mais ninguém – disse num tom prazeroso, pois me faltava ar e isso o fez fechar os olhos, acelerando os movimentos.
Fernando e eu estaríamos pingando de suor se não fosse pela água que caia sobre nós. Ele virou minha cabeça, forçando-me olhar para o lado, enquanto mordia minha orelha. Talvez fosse impossível morrer de prazer, pois Fernando teria me matado, mas eu continuava viva. Mesmo depois que gozei, Fernando ainda investia com força. Meu quadril tremia sob seu corpo. Eu não tinha mais folego. Meus músculos estavam indecisos e eu me retorcia. Eu ergui meu quadril, apoiando-me em meus ombros e cabeça. Fernando agora segurava firme em minha cintura. Parecia que essa posição era ainda mais prazerosa, pois eu podia sentir seu membro penetrar-me ainda mais fundo que antes, fazendo Fernando gozar.
Nós ficamos deitados por alguns minutos até que nos recuperássemos. Eu observei seus olhos voltarem lentamente ao usual tom de castanho claro.
Ao levantarmos, enxaguei melhor meu cabelo e depois caminhei até a parede onde a toalha estava pendurada, enrolando-a em meu corpo, deixando o local para que Fernando terminasse seu banho.
Fazia tanto frio que era possível senti-lo roçar minha espinha. Aprecei meus passos até o guarda-roupa escolhendo algumas peças de roupas. Enxuguei-me rapidamente e aos poucos meu corpo foi acostumando com a temperatura. Logo eu pude vestir-me tranquilamente, pois o quarto de Fernando – agora nosso – era o cômodo mais quente do apartamento.
Eu estava apenas de calça e sutiã quando Fernando abriu a porta do banheiro caminhando até mim, dando um tapa ardido em minha bunda. Não pude deixar de fazer careta.
- Esse jeans te deixa com um bundão, amor... – disse ao segurar meu quadril e abraçar-me por trás. Eu virei minha cabeça o máximo que pude para ver sua expressão marota e maliciosa. O frio parecia não ter efeito nenhum sobre Fernando, pois ele sorria triunfante.
- E essa toalha me irrita – disse virando-me – talvez eu deva puxá-la – agarrei o tecido úmido.
- Eu mesmo puxo – ele disse ficando completamente nu em minha frente – mas eu não vou começar nada que não possamos terminar – disse ao envolver meu rosto em suas mãos – já deveríamos estar saindo daqui – beijou minha testa deu um passo para o lado, escolhendo sua roupa.
Senti que minha expressão era a mesma de Fernando quando o deixei no sofá. Respirei fundo, pensando em algo.
- Qual das duas – disse ao segurar um cabide em cada mão. Numa uma blusa branca e aberta nas costas e verde na frente. Na outra continha um tomara que caia também verde.
- Essa – disse apontando para o tomara que caia depois que vestiu uma camiseta cinza com desenhos abstratos.
Vesti a camiseta e caminhei até o banheiro para secar meus cabelos. Assim feito, maquiei-me sutilmente. Apenas passei lápis nas sobrancelhas e rímel e coloquei no bolso um gloss pêssego. Quando voltei no quarto, Fernando estava deitado na cama, mexendo no celular. Ele encarou-me, percorrendo meu corpo com seus lindos olhos – que brilhavam – umas 4 ou 5 vezes até que levantou-se e agarrou-me.
- Nunca estive tão ansioso pra voltar pra casa e tirar sua roupa – sussurrou em meu ouvido emaranhando seus dedos em meus cabelos.
- Não me provoca – disse calmamente, na tentativa de camuflar meu desejo. Seus olhos eram desafiadores. Fernando era safado e eu tarada. Logo, nunca mais deixaríamos este quarto – vamos logo para que possamos voltar o mais rápido possível – disse sem mover um músculo, pois não tinha coragem de afastar-me de seu olhar. Pensei em como é transar com Fernando e arrepiei-me com a ideia.
- Você verá a provocação quando estivermos dançando e eu apertar seu corpo contra o meu. Você vai implorar pra que eu te coma – disse puxando meus cabelos, fazendo com que eu levantasse a cabeça para encará-lo. Eu tentei beijá-lo e desistir de sair pra dançar, mas Fernando nem ao menos deixou que meus lábios tocassem os dele.
- Ai... Então, vamos logo – disse fazendo manha. Meu tom de voz era tão idiota que o fez rir. Graças a Deus, pois assim ele libertou-me e juntos caminhamos pra fora do cômodo. Em meus braços havia uma jaqueta jeans clara e saltos pretos. Enquanto Fernando caminhava até o outro quarto, trazendo nossos capacetes, eu calcei os sapatos e vesti a jaqueta.
- Toma – disse entregando-me o objeto.

Em poucos minutos estávamos costurando todos os carros, forçando-me a apertar meus braços ao seu redor e ser tão maliciosa em pensar no fim da noite.
Assim que Fernando e eu descemos da moto, alguns homens nos cumprimentaram. Pude reconhecer alguns deles. Pelo menos 4 deles já havia estado no apartamento de Fernando, portanto eles trabalhavam juntos.
- Está tudo tranquilo hoje? – perguntou a Marcelo que assentiu. Eles conversaram alguns minutos enquanto eu conversava com Alessandra, mulher de Rogério – aquele que esteve no primeiro dia em que eu dormi na casa de Fernando.

Assim que entramos Fernando puxou-me pelo pulso. Quando chegamos ao bar ele pediu tequila. Nós bebemos e fomos para um canto mais reservado e menos iluminado. A música estava tão alta que eu podia sentir meus tímpanos tremerem, eu só queria dançar e transar com Fernando, a noite toda.
- Eu te disse que aqui iria ser legal – disse alto o suficiente em meu ouvido assim que abraçou-me por trás. Eu apenas assenti, pois meu corpo estava mole.